O uso da biodiversidade local e da agroecologia na recuperação de áreas degradadas em territórios quilombolas nos municípios de Minas Novas e Chapada do Norte, Vale do Jequitinhonha/MG - DOI 10.5216/ag.v5i2.15481

Autores

  • Raphael Fernando Diniz UFMG
  • Maria Aparecida dos Santos Tubaldini UFMG

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v5i2.15481

Resumo

O Vale do Jequitinhonha/MG é uma região conhecida por sua rica biodiversidade em espécies animais e vegetais do Cerrado e de transição para a Mata Atlântica, explorada há séculos por uma lógica singular de manejos com a terra herdada dos povos indígenas e quilombolas. Entretanto, a ocupação das chapadas na década de 1970 pela monocultura do eucalipto implicou em graves conseqüências socioambientais. Diante disso, várias iniciativas foram tomadas, dentre elas, por ONGs e posteriormente por associações quilombolas com o objetivo de superar sérios problemas ambientais. Este trabalho objetiva analisar os resultados obtidos por sistemas agroflorestais – SAFs – implantados em áreas degradadas – “peladores” – de comunidades quilombolas de Minas Novas e Chapada do Norte – MG, visando a recuperação destas áreas e a segurança alimentar das famílias camponesas durante os longos períodos de estiagem. Percebeu-se que importantes avanços foram conseguidos, como a revegetação dos “peladores” por espécies vegetais nativas do Cerrado e a preservação dos solos. Entretanto, constatou-se que a multiplicação destes sistemas tem encontrado limitações decorrentes das idéias hegemônicas de uma racionalidade produtivista ainda predominante na consciência dos agricultores e, principalmente, do Estado.

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Publicado

2011-08-26

Como Citar

DINIZ, R. F.; TUBALDINI, M. A. dos S. O uso da biodiversidade local e da agroecologia na recuperação de áreas degradadas em territórios quilombolas nos municípios de Minas Novas e Chapada do Norte, Vale do Jequitinhonha/MG - DOI 10.5216/ag.v5i2.15481. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 5, n. 2, p. 123–153, 2011. DOI: 10.5216/ag.v5i2.15481. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/15481. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos