@article{da Silva_2011, place={Goiânia}, title={Avá-Canoeiro: guardiões do Cerrado do Norte Goiano - DOI 10.5216/ag.v4i1.16685}, volume={4}, url={https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/16685}, DOI={10.5216/ag.v4i1.16685}, abstractNote={<p>O objetivo deste artigo é apresentar como o grupo indígena Avá-Canoeiro está inserido no contexto do Cerrado do norte goiano e a importância de sua reserva - 38 mil hectares - tornando assim os “Guardiões do Cerrado”. Ao considerar que o uso e a ocupação do Cerrado pela modernização do capital se deram em tempos, espaços distintos e heterogêneos, a região norte é a grande detentora da biodiversidade. Os povos indígenas de Goiás apresentam saberes e modalidades de uso de espécies do bioma que não comprometem a sua redução, tal como têm sido as atividades econômicas capitalistas. No caso específico dos Avá-canoeiro, além de sua cultura ecológica não ser de acumulação, a vastidão de sua terra, contrastando com a sua diminuta população, são fatores de preservação da biodiversidade. Os Avá-Canoeiro teriam 38 mil hectares se estivessem localizados no sul ou sudoeste goiano? Para esta pesquisa foram utilizados levantamentos bibliográficos e trabalhos de campo1. Os resultados baseiam-se em dois fatores – o da cultura ecológica dos Avá-Canoeiro junto com a posição do norte – são elementos que protegem a biodiversidade, mas não acabam com outros níveis de pressão, como é a participação do hidronegócio e de atividades minero-extrativistas.</p>}, number={1}, journal={Ateliê Geográfico}, author={da Silva, Lorranne Gomes}, year={2011}, month={dez.}, pages={116–138} }