Malocas e periferia: a produção do Bairro Restinga - DOI 10.5216/ag.v4i2.9911

Autores

  • Nola Patrícia Gamalho

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v4i2.9911

Resumo

O espaço é produzido na articulação entre a ordem distante (das instituições, do Estado) e a ordem próxima (as relações de vizinhança, a vida cotidiana) (LEFEBVRE, 2006) - são escritas que se sobrepõem umas às outras. A partir dessa lógica, o espaço Restinga, bairro localizado na zona sul de Porto Alegre-RS, é pensado. Primeiramente, é visto como criação do Estado, a partir da segregação da população das Vilas irregulares. É o pensamento tecnocrático que, através da força ou dos mecanismos de mercado – o espaço urbano como mercadoria –, determina o lugar das pessoas na cidade. E, em seguida, como espaço onde as pessoas alicerçam as suas vidas, produz estratégias, altera formas, constitui relações particulares no plano da proximidade. Dessa forma se dá a produção do bairro Restinga, assim como a produção de suas representações, que ora estigmatiza sujeitos, ora consolida vínculos afetivos com o bairro.

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Publicado

2010-05-13

Como Citar

GAMALHO, N. P. Malocas e periferia: a produção do Bairro Restinga - DOI 10.5216/ag.v4i2.9911. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 4, n. 2, p. 122–141, 2010. DOI: 10.5216/ag.v4i2.9911. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/9911. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos