Geografia do cotidiano: uma leitura da metodologia sócio-interacionista de Erving Goffman - DOI 10.5216/ag.v2i2.4708

Autores

  • Ana Helena Correa de Freitas Gil UFPR
  • Sylvio Fausto Gil Filho UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v2i2.4708

Resumo

O estudo do cotidiano envolve a análise do indivíduo de modo geral e as relações com outros indivíduos. O espaço pode ser considerado a base que possibilita a conexão entre as coisas. Sua compreensão está submetida à apreensão imediata do mundo vivido. Para Erving Goffman a vida cotidiana pode ser comparada a um teatro onde os indivíduos desempenham papéis diferentes e interagem com outros indivíduos através dos seus omportamentos físicos e verbais. O espaço de um bairro é entendido como um palco onde ocorrem diferentes práticas realizadas pelos indivíduos e grupos sociais. Os indivíduos são os atores, os sujeitos protagonistas da ação através da interação com as estruturas sociais. Para que ocorra a interação entre os indivíduos é necessário definir os momentos evitando constrangimentos entre os que estão interatuando. No cotidiano as ações dos atores em variados palcos correspondem aos espaços da materialidade da cultura e suas representações. A contribuição desta metodologia para a Geografia Social é a possibilidade de análise integrada das espacialidades do mundo social. Palavras-Chave: cotidiano, representações, mundo vivido, geografia do cotidiano.

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Publicado

2008-09-07

Como Citar

GIL, A. H. C. de F.; GIL FILHO, S. F. Geografia do cotidiano: uma leitura da metodologia sócio-interacionista de Erving Goffman - DOI 10.5216/ag.v2i2.4708. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 2, n. 2, p. 103–118, 2008. DOI: 10.5216/ag.v2i2.4708. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/4708. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos