O “manjar dos deuses”: o papel do alimento típico na memória, no cotidiano, na vivência espiritual e na identidade dos agricultores do município sergipano de Simão Dias, Brasil - DOI 10.5216/ag.v6i3.21061

Autores

  • Luciano Ricardio de Santana Souza Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v6i3.21061

Resumo

A construção do Território e a busca pela criação das territorialidades são formas utilizadas pelo agricultor, no município sergipano de Simão Dias, Brasil, para dar existência a sua identidade ou representar seu “mundo vivido”. Porém, o Espaço Rural, onde ocorre a personificação da identidade e o surgimento do território e das territorialidades dos agricultores, encontra-se sob a lógica de domínio do poder do capital. Ademais, como formas estratégicas de autovalorização, os agricultores simãodienses encontram, na preservação dos alimentos típicos, as formas cruciais para a manutenção de suas heranças culturais, sociais e espirituais. Tal estratégia reverte os estigmas de dependência tecnológica e exclusão social, da qual a modernização da agricultura é a principal difusora. Através do alimento típico, o agricultor descobre seu “lugar no mundo”. O trabalho em tela foi construído através do levantamento de dados qualitativos com uso de questionários de entrevista para coleta de informações e de relatos orais dos agricultores acerca das relações sociais no campo e dos alimentos típicos. Além dos questionários, foi realizado o levantamento de alguns referenciais bibliográficos para a análise do problema em foco.

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Publicado

2012-11-15

Como Citar

SOUZA, L. R. de S. O “manjar dos deuses”: o papel do alimento típico na memória, no cotidiano, na vivência espiritual e na identidade dos agricultores do município sergipano de Simão Dias, Brasil - DOI 10.5216/ag.v6i3.21061. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 6, n. 3, p. 132–147, 2012. DOI: 10.5216/ag.v6i3.21061. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/21061. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos