Espaço carcerário, gênero e cinema: As imagens prisionais em Leonera - DOI 10.5216/ag.v6i1.18769

Autores

  • Karina Eugenia Fioravante UEPG

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v6i1.18769

Resumo

Este artigo tem por objetivo trazer uma discussão acerca das espacialidades carcerárias femininas a partir do filme argentino Leonera (2008). Há alguns anos, as imagens produzidas pelo cinema vêm despertando à atenção de geógrafos, os quais afirmam que as produções fílmicas se caracterizam enquanto um interessante viés de análise para a Geografia. Os espaços carcerários, mesmo negligenciados, se apresentam enquanto um rico leque investigativo, uma vez que comportam as mais diversas práticas e dinâmicas. Para a grande maioria da audiência, uma das únicas formas de contato com esse espaço se dá por meio de filmes como este que analisamos. Isso demonstra, sobretudo, a importância das produções fílmicas em diversos aspectos de nossa vida cotidiana, bem como a sua relevância para análises científicas. Utilizamos as proposições trazidas pelas Geografias Feministas, especialmente as discussões relacionadas ao conceito de gênero, para problematizar a espacialidade carcerária feminina, compreendendo que essas espacialidades são vivenciadas de forma antagônica por diferentes sujeitos. Concluímos que o espaço carcerário construído pelo filme é dinâmico, moldado a partir de elementos singulares, tais quais, poder, violência, amizade e maternagem.

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Publicado

2012-05-31

Como Citar

FIORAVANTE, K. E. Espaço carcerário, gênero e cinema: As imagens prisionais em Leonera - DOI 10.5216/ag.v6i1.18769. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 6, n. 1, p. 218–245, 2012. DOI: 10.5216/ag.v6i1.18769. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/18769. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos