O conceito de Meio Técnico-Científico-Informacional em Milton Santos e a não-visão da luta de classes- DOI 10.5216/ag.v6i4.21979

Autores

  • Lucas Maia Instituto Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ag.v6i4.15642

Resumo

Este texto visa discutir o conceito de meio técnico-científico-informacional em Milton Santos. A tese que defendemos é que no processo de construção do conceito, Milton Santos não considerou ou só considerou de modo secundário a luta de classes. Isto tem implicações metodológicas e políticas de certa importância. Após discutir como o autor elaborou o conceito em pelo menos duas décadas considerando a questão, apresentamos em seguida nossa apreciação crítica, demonstrando como ele desconsiderou as lutas de classes na constituição do meio técnico-científico-informacional. Para a realização deste estudo, analisamos fundamentalmente a obra A Natureza do Espaço, texto no qual ele desenvolve de modo mais acabado o conceito de meio técnico-científico. Consideramos também, de modo mais secundário, um conjunto de outros textos nos quais ele aborda direta ou indiretamente a questão. Nossa intenção não foi desconsiderar a contribuição deste autor para as pesquisas em Geografia. Pelo contrário, queremos, a partir do que ele nos legou, aprofundar as discussões relativas a este conceito, que muito tem ainda de elementos explicativos da realidade.

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Biografia do Autor

Lucas Maia, Instituto Federal de Goiás

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2005), mestrado em Geografia também pela Universidade Federal de Goiás (2008). Atualmente é doutorando do programa de pesquisa e pós-gradução em Geografia da UFG. É professor do Instituto Federal de Goiás - Campus Anápolis. É membro da diretoria executiva da Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Goiânia. Atua principalmente nos seguintes temas: Marxismo, Geografia e Sociologia do trabalho e Geografia Urbana.

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Publicado

2012-12-31

Como Citar

MAIA, L. O conceito de Meio Técnico-Científico-Informacional em Milton Santos e a não-visão da luta de classes- DOI 10.5216/ag.v6i4.21979. Ateliê Geográfico, Goiânia, v. 6, n. 4, p. 175–196, 2012. DOI: 10.5216/ag.v6i4.15642. Disponível em: https://revistas.ufg.br/atelie/article/view/15642. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

v. 6 n. 4 (2012)

Seção

Artigos

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