A Criação de uma rainha com corporeidades de axé:

outras cenas, outros caminhos estéticos.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v7i1.67931

Resumo

Neste diálogo, deseja-se refletir práticas e metodologias de processos criativos para a cena em que estejam contidos estéticas de matrizes corporais de culturas afro-brasileiras. Desse modo, propõe-se caminhos estéticos e técnicos como perspectiva e alternativa de um outro modo de pensar a cena na atualidade. Terei como eixos inspiradores a figura da rainha africana Nzinga, a terminologia Axé, que se mostra como alternativa para pensar sobre energia para o corpo em cena e o conceito de Corponegritude que é resultado das pesquisas por mim realizadas.

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Biografia do Autor

Jonas de Lima Sales, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.

Ator, diretor, coreógrafo e professor efetivo do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), é Pós-doutor pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, Doutor em Arte/UnB. Mestre em Educação e Especialista em Dança pela UFRN, desenvolve atualmente atividades que se relacionam com teatro, dança, arte-educação e culturas tradicionais. Coordenador do grupo de pesquisa e extensão Cena Sankofa – Núcleo de estudos das corporeidades e saberes tradicionais na cena contemporânea. Suas pesquisas estão nos campos da corporeidade e negritude, manifestações cênicas tradicionais e pedagogias da cena.

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Publicado

2021-07-29

Como Citar

SALES, J. de L. A Criação de uma rainha com corporeidades de axé:: outras cenas, outros caminhos estéticos. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 7, n. 1, p. 176–200, 2021. DOI: 10.5216/ac.v7i1.67931. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/67931. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Eixo 3: Dramaturgias