Trajetos possíveis de um itinerário em dança

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v7i1.65624

Resumo

Este texto é um relato do processo em construção de um mapa, costurado com partes de caminhos que percorri, buscando refletir sobre questões suscitadas ao longo da minha trajetória de dançarina, professora e pesquisadora em artes. A partir desse lugar, apresento noções de corpo, dança, democracia cultural e juventude, tecidas ao longo de um percurso que se traduz em um modo de ser artista, pesquisadora e educadora na criação de uma dança própria. Nessa busca, um eixo central de perguntas e movimentos que persistem ao longo dos últimos 15 anos de trabalho é o processo artístico e educativo com jovens da periferia. Este é um percurso de reflexão da relação de jovens com a dança, que me apontou direções para repensar procedimentos artísticos tanto na criação cênica quanto em processos formativos. Traçar as linhas dessa trajetória, não tem como objetivo dar respostas definitivas, mas compartilhar caminhos desenhados neste mapa. Um movimento sempre inacabado que se faz entre aprendizados, pausas e (des)aprendizados, no risco da caminhada em novos territórios.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Violeta Vaz Penna, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.

Violeta Vaz Penna é psicóloga, doutoranda em artes (EBA/UFMG), mestre em educação (FAE/UEMG) e especialista em Gestão e Políticas Culturais (Cátedra Unesco e Universidade de Girona). É educadora, dançarina e pesquisadora das relações entre juventude, periferia e cena contemporânea em dança.

Referências

ARNTZ, William, CHASSE. Betsy, VINCENTE, Mark. Quem somos nós? Rio de Janeiro: Prestígio Editorial, 2007.

BOTELHO, Isaura M. Os públicos da cultura: desafios para as Políticas culturais. Revista Observatório Itaú Cultural, Itaú Cultural, São Paulo, número 12, p.8-18, maio/ago. de 2011.

CAMPELO, Carmute (org.). Tenso equilíbrio na dança da sociedade. São Paulo: SESC, 2005.

DAYRELL, Juarez. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.

DAYRELL, Juarez. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: 2003. n. 24 p.40-52. Disponível em: http//www.fae.ufmg.br/objuventude. Acesso em 10 abr. 2008.

DAYRELL, Juarez (org.) Por uma pedagogia das juventudes: experiências educativas do Observatório da Juventude da UFMG. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2016. Disponível em: http: www.fae.ufmg.br/objuventude. Acesso em 10 abr. 2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

GOUVEIA, Maria Alice M. Democratização da Cultura. In: CAMPELO, Carmute (org.). Tenso equilíbrio na dança da sociedade. São Paulo: SESC, 2005. p. 98-117.

JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. São Paulo: Editora Ática. 1994

MERLEAU-PONTY, Maurice. A fenomenologia da percepção. Tradução: Carlos Alberto Ribeiro de Moura. 3a Edição. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

SPOSITO, Marília Pontes; SILVA, Hamilton Harley Carvalho; SOUZA, Nilson Alves de. Um balanço preliminar de iniciativas públicas voltadas para jovens em municípios de regiões metropolitanas. 2005. Disponível em: http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/pf/nac_juv.pdf. Acesso em: 10 mai. 2008.

SHUSTERMAN, Richard. Vivendo a arte: o pensamento pragmatista e a estética popular. São Paulo: Editora 34, 1998.

ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo: Editora Ática. 2009.

Downloads

Publicado

2021-07-29

Como Citar

VAZ PENNA, V. Trajetos possíveis de um itinerário em dança. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 7, n. 1, p. 227–252, 2021. DOI: 10.5216/ac.v7i1.65624. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/65624. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Eixo 3: Dramaturgias