MODOS DE VIDA QUEER

O corpo e a performatividade como estratégias de resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v6i1.63285

Resumo

A presente pesquisa busca provocar o pensamento em torno do corpo e da sexualidade a partir da noção de performatividade e do surgimento de modos de vida queer. A partir das imagens dos agenciamentos do corpo de um performer é possível refletir sobre possíveis enfrentamentos micropolíticos que contestam as categorias de sexo e gênero e, sobretudo, buscam romper com as relações naturalizadas socialmente entre o corpo, o gênero, o sexo e a sexualidade em contextos homossexuais. Assim, pretende-se refletir sobre os modos de vida criados e inventados a partir das multidões queer na medida em que colocam em evidência seus traços, fluxos, devires e desejos desterritorializando processos de subjetivação das minorias, dos seres abjetos. Portanto, podemos pensar na força e no potencial micropolítico que a construção desses modos de vida pode engendrar a partir de uma posição consciente, afirmativa e produtiva da sexualidade. Trata-se, portanto, de assumir modos de vida homossexuais como ferramentas de uma grande maquinaria desejante que não se contenta com as formas instituídas de experimentar e viver a sexualidade, afirmando-se na própria diferença.

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Biografia do Autor

Roberto Rodrigues, Instituto Federal de Goiás, Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil.

Docente do curso de Licenciatura em Dança do Instituto Federal de Goiás – Campus Aparecida de Goiânia. Mestre em Performances Culturais pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2020-07-25

Como Citar

RODRIGUES, R. MODOS DE VIDA QUEER: O corpo e a performatividade como estratégias de resistência. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 6, n. 1, 2020. DOI: 10.5216/ac.v6i1.63285. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/63285. Acesso em: 19 abr. 2024.