A arte visual africana e afro-brasileira: visualidades racializadas no ensino de arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/v.v19.60850

Palavras-chave:

Lei 10.639/2003, Ensino de Artes Visuais, Visualidades racializadas

Resumo

O presente artigo analisa as apropriações de obras de artes visuais africanas e afro-brasileiras no ensino de Arte, na educação básica do município de Curitiba, considerando as diretrizes da lei 10.639/2003. Questiona os significados e discursos realizados pelos(as) professores(as) a partir das formas de ver as imagens. Observa uma visualidade racializada nas práticas pedagógicas, verificada a partir de entrevistas em grupo com o uso de imagens pertinentes ao tema. Revela a permanência de estereótipos negativos sobre a raça negra e evidencia uma insegurança docente e demanda emergente de formação e de pesquisa para uma prática a favor da temática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 20 jul. 2018.

BRASIL. Presidência da República. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 10 jan. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 20 jul. 2018.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cnecp_003.pdf. Acesso em: 20 jul. 2018.

GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: BRASIL. Educação antirracista: caminhos abertos pela Lei federal n. 10.639/03. Brasília, MEC, Secretaria de educação continuada e alfabetização e diversidade, 2005. p. 39-62.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

HERNÁNDEZ, Fernando. ¿De qué hablamos cuando hablamos de cultura visual? Educação & Realidade. Rio Grande do Sul, p. 9-34, jul./dez., 2005.

MARTINS, Raimundo. Das belas artes à cultura visual: enfoques e deslocamentos. In: MARTINS, Raimundo (Org.). Visualidades e Educação. Goiânia, FUNAPE, p. 25-35, 2008.

MARTINS, Raimundo. Por que e como falamos da cultura visual? Visualidades, v. 16, n. 2, p. 64-79, 2018.

MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: SEMINÁRIO NACIONAL RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO – PENESB. Rio de Janeiro, 2003.

MUNANGA, Kabengele. A dimensão estética na arte negro-africana tradicional. São Paulo: USP/Mac Notícias, 2006.

MUNANGA, Kabengele. Arte afro-brasileira: o que é afinal? In: PEDROSA, A.; CARNEIRO, A.; MESQUITA, A.; MENEZES, H.; SCHWARCZ, L. (Org.). Histórias afro-atlânticas: antologia. São Paulo: MASP, p. 113-124, 2018.

NASCIMENTO, Abdias. Arte afro-brasileira: um espírito libertador. In: PEDROSA, A.; CARNEIRO, A.; MESQUITA, A.; MENEZES, H.; SCHWARCZ, L. (Org.). Histórias afro-atlânticas: antologia. São Paulo: MASP, p. 32-39, 2018.

SILVA, Dilma de Melo. Por que riem da África? São Paulo: NEINB/USP, 2007.

TROVÃO. Fernanda Fares Lippmann. A arte visual africana e afro-brasileira na educação básica: apropriações e significados no ensino de arte. 2019. 194p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.

Downloads

Publicado

2022-05-04

Como Citar

TROVÃO, F. F.; SILVA, R. A arte visual africana e afro-brasileira: visualidades racializadas no ensino de arte. Visualidades, Goiânia, v. 19, 2022. DOI: 10.5216/v.v19.60850. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/60850. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos