Crentes, pregadores, funkeiros e drags: o baile da diferença nas convenções de Bárbara Wagner

Autores

  • Pedro Ernesto Freitas Lima Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v16i1.47828

Palavras-chave:

Bárbara Wagner, Identidade, Fotografia

Resumo

A partir da fotografia e do audiovisual, Bárbara Wagner produz representações do que chama de “corpo popular”. O interesse da artista está em produzir imagens de corpos coletivos, a maioria participante da cena urbana de Recife. Pretendemos debater aqui a distância que a obra de Wagner mantém do estereótipo como mecanismo de representação identitária. Para isso, analisaremos duas séries de fotografias – Crentes e pregadores (2014), Mestres de cerimônias (2016) – e o vídeo Vai que fica (2015) a partir da discussão sobre identidade de autores pós-coloniais como Homi Bhabha e Stuart Hall.

 

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Biografia do Autor

Pedro Ernesto Freitas Lima, Universidade de Brasília

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Arte da Universidade de Brasília (UnB) na linha de teoria e história da arte e professor temporário do Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Pesquisa arte contemporânea e construções identitárias.

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Publicado

2018-06-18

Como Citar

LIMA, P. E. F. Crentes, pregadores, funkeiros e drags: o baile da diferença nas convenções de Bárbara Wagner. Visualidades, Goiânia, v. 16, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/vis.v16i1.47828. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/47828. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos