PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES ENTRE OS MORADORES DO BAIRRO TERRA VERMELHA NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA, ESPÍRITO SANTO, E POSSÍVEIS FATORES CAUSAIS RELACIONADOS

Autores

  • Eduardo Roberto Cole
  • Edney Leandro da Vitória
  • Bárbara Voss de Amigo
  • Jamili Melotti
  • Priscila Figueiredo Pontes

DOI:

https://doi.org/10.5216/ref.v6i2.6561

Palavras-chave:

Parasitos, prevalência, etiologia.

Resumo

As enteroparasitoses constituem um sério problema de saúde pública no Brasil devido ao difícil acesso ao saneamento básico e a educação pela população mais carente, já que a transmissão desses agentes está diretamente relacionada com as condições de vida e de higiene da população. A incidência de enteroparasitoses foi avaliada com base nos resultados de exames coproparasitológicos de moradores do bairro Terra Vermelha, no município de Vila Velha, Espírito Santo, no período de setembro a outubro de 2008. No total, foram avaliados 186 exames, sendo 42,48% das amostras positivas, das quais a maioria era de indivíduos do sexo feminino (61,82%). Os protozoários Giardia intestinalis, Endolimax nana, Entamoeba coli e o helminto Ascaris lumbricoides foram os parasitos mais freqüentemente encontrados, correspondendo a 78,46% das amostras positivas, com uma maior prevalência na faixa etária de 1 a 15 anos, com exceção de E. coli. Observou-se uma correlação negativa entre a renda familiar e a prevalência das parasitoses intestinais. O bairro Terra Vermelha apresenta sérios problemas de saneamento básico, o que contribui em larga escala para a disseminação das enteroparasitoses e, portanto, a melhoria das condições sócio-econômicas e da infra-estrutura geral surge como importantes medidas para a correção da problemática apresentada. 10.5216/ref.v6i2.6561

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Publicado

2009-06-30

Como Citar

COLE, E. R.; DA VITÓRIA, E. L.; DE AMIGO, B. V.; MELOTTI, J.; PONTES, P. F. PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES ENTRE OS MORADORES DO BAIRRO TERRA VERMELHA NO MUNICÍPIO DE VILA VELHA, ESPÍRITO SANTO, E POSSÍVEIS FATORES CAUSAIS RELACIONADOS. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 6, n. 2, 2009. DOI: 10.5216/ref.v6i2.6561. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/6561. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais