Arqueologia enquanto prática social; em busca de dinâmicas colaborativas DOI10.5216/o.v14i2.30821
DOI:
https://doi.org/10.5216/o.v14i2.30821Palavras-chave:
arqueologia, colaboração, práticas educativas, comunidade quilombola, AmapáResumo
Durante as pesquisas de campo em arqueologia, pesquisadores vêm constatando uma crescente apropriação e ressignificação dos vestígios arqueológicos pelas comunidades locais, não só como testemunhos da sua história, mas também como elementos importantes nas demandas pelo reconhecimento de territórios e melhorias de condição de vida. Tendo em vista esta demanda, os arqueólogos têm discutido estratégias metodológicas participativas e colaborativas como alternativas para uma maior interação com os interlocutores, de forma que sejam beneficiados ambos lados interessados na pesquisa. Situado neste contexto, o presente artigo busca refletir sobre estas metodologias a partir da experiência de pesquisa na Comunidade Quilombola de Cinco Chagas do Matapi, Amapá. Em especial, são abordados aspectos caros à prática da etnografia no que diz respeito a relação do pesquisador com os interlocutores, como a relação de alteridade, dialogia e autoridade. Estas reflexões estão relacionadas, também, à metodologias educativas alternativas, onde as diferentes formas de transmissão do conhecimento local são veículos importantes para entendermos os diferentes significados dos vestígios arqueológicos para as comunidades, bem como são essenciais para uma relação de comunicação mais inclusiva entre pesquisador e interlocutores.Downloads
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Publicado
2014-10-29
Como Citar
JACQUES, C. C. Arqueologia enquanto prática social; em busca de dinâmicas colaborativas DOI10.5216/o.v14i2.30821. OPSIS, Goiânia, v. 14, n. 2, p. 94–113, 2014. DOI: 10.5216/o.v14i2.30821. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/Opsis/article/view/30821. Acesso em: 27 maio. 2022.
Edição
Seção
Dossiê História, Sociedade e Práticas Educativas