Síndrome do estresse em catetos (Tayassu tajacu) submetidos à captura e contenção em diferentes horários da manhã em Mossoró - RN

Autores

  • Jael Soares Batista Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Francisco Silvestre Brilhante Bezerra Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Rodrigo Araújo Lira Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Stiwens Roberto Trevisan Orpinelli Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Carlos Eduardo Vieira Dias Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Andréia Freitas de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil

Palavras-chave:

Tayassuídeos, estresse, manejo, semi-árido, carne PSE

Resumo

Durante prática de manejo de catetos (Tayassu tajacu), criados em cativeiro no semi-árido do Rio Grande do Norte, é comum, principalmente quando realizada nas horas mais quentes do dia, a ocorrência de óbito após manifestações clínicas de miopatia de captura. Este trabalho objetiva estudar a síndrome do estresse em catetos submetidos à captura e contenção em diferentes horários da manhã. Foram utilizados 35 catetos, separados em sete grupos de cinco indivíduos, que foram avaliados a cada intervalo de uma hora, das seis até as treze horas, gerando sete intervalos (tratamentos). Durante 35 dias em intervalos semanais foram realizados exames clínicos, hematológicos, anatomopatológicos e físico-químicos da carne. Houve aumento significativo (P<0,05) das freqüências cardíaca e respiratória e também da temperatura retal do primeiro ao sétimo tratamento. No exame necroscópico foram observadas hemorragias petequiais do baço e hemorragia equimótica do coração. No exame microscópico observou-se degeneração, necrose e retração de fibras musculares esqueléticas e cardíacas. No físico-químico da carne dos animais com síndrome do estresse foi verificado alto teor de água, além de baixo pH. Conclui-se que a captura e contenção realizadas nas horas mais quentes da manhã no tipo de manejo observado, causam importantes alterações clínicas, resultando em maior freqüência de óbito e alterações físico-químicas da carne.

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Publicado

2008-04-03

Como Citar

BATISTA, J. S.; BEZERRA, F. S. B.; LIRA, R. A.; ORPINELLI, S. R. T.; DIAS, C. E. V.; OLIVEIRA, A. F. de. Síndrome do estresse em catetos (Tayassu tajacu) submetidos à captura e contenção em diferentes horários da manhã em Mossoró - RN. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 170–176, 2008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/989. Acesso em: 24 jun. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária