ISOLAMENTO DE CEPAS DE ESCHERICHIA COLI SHIGATOXIGÊNICAS SOROGRUPOS O157 E O111 POR SEPARAÇÃO IMUNOMAGNÉTICA APÓS DETECÇÃO POR PCR (NOTA DE PESQUISA)

Autores

  • Hinig Isa Godoy Vicente FCAV/UNESP
  • Luiz Augusto do Amaral FCAV/UNESP
  • Poliana de Castro Melo FCAV/UNESP
  • Luciano Menezes Ferreira FCAV/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v9i3.433

Resumo

Este trabalho teve como objetivo verificar a taxa de isolamento por separação imunomagnética (IMS) de cepas de Escherichia coli produtoras de shigatoxinas dos sorogrupos O157 e O111 em rebanhos leiteiros do Município de Jaboticabal, SP, a partir de amostras positivas, detectadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR). Inicialmente, amostras de fezes, água e leite foram submetidas a um processo de triagem, por meio de uma PCR multiplex, a fim de detectar a presença de seqüências stx1, stx2 e eae. Submeteram-se todas as amostras positivas nesta primeira fase a uma nova reação de PCR para detecção das seqüências rfb O157 e O111, o que resultou em, respectivamente, 14,8% e 0,2% de amostras de fezes positivas para esses sorogrupos e 2,4% e 10,0%, respectivamente, de amostras de água e leite positivas para o sorogrupo O157. Essas amostras PCR positivas foram submetidas à IMS, obtendo-se cepas isoladas de E. coli O157, de apenas 53,6% das amostras de fezes. Não se isolaram cepas de E. coli O157 de amostras de água e leite, nem cepas de E. coli O111 de nenhum tipo de amostra. Concluiu-se que a IMS, embora mais sensível que outras técnicas, ainda não permite o isolamento de cepas de E. coli O157 e O111, de 100% de amostras PCR positivas.

PALAVRAS-CHAVES: E. coli O157, E. coli O111, PCR, separação imunomagnética shigatoxina

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Publicado

2008-10-15

Como Citar

VICENTE, H. I. G.; AMARAL, L. A. do; MELO, P. de C.; FERREIRA, L. M. ISOLAMENTO DE CEPAS DE ESCHERICHIA COLI SHIGATOXIGÊNICAS SOROGRUPOS O157 E O111 POR SEPARAÇÃO IMUNOMAGNÉTICA APÓS DETECÇÃO POR PCR (NOTA DE PESQUISA). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 3, p. 753–758, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i3.433. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/433. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária