MONITORAMENTO DE POSITIVIDADE PARA Schistosoma mansoni EM ROEDORES Holochilus sp. NATURALMENTE INFECTADOS

Autores

  • Guilherme Silva Miranda Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • João Gustavo Mendes Rodrigues Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Maria Gabriela Sampaio Lira Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Ranielly Araújo Nogueira Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Gleycka Cristine Carvalho Gomes Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
  • Nêuton Silva-Souza Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab.v16i3.33164

Palavras-chave:

Vigilância Epidemiológica

Resumo

A ocorrência de mamíferos não humanos como reservatório da esquistossomose sempre foi um fator agravante a ser estudado. Roedores da família dos cricetídeos, como o Nectomys sp, parecem  desempenhar importante papel na potencialização da disseminação da mesma. No entanto, para Holochilus sp (Rodentia: Cricetidae), encontrado no  Maranhão, estudos com essa finalidade parecem pouco elucidativos. Desse modo, objetivou-se analisar o índice de infecção desses animais por S. mansoni na cidade de São Bento – MA, área endêmica para o parasito. Para tanto, foi realizado um monitoramento desses roedores durante 12 meses, através de armadilhas do tipo Tomahawk para captura e triplicatas de lâminas cropológicas, confeccionadas por meio do kit Kato-Katz, para exame parasitológico. Foram contabilizados um total de 101 roedores, sendo que 28,7% apresentaram- se naturalmente infectados para S. mansoni, (17,3% fêmeas e 82,7% machos).  Tal análise evidenciou que, por mês, uma média de 2,4 roedores estavam infectados para o período de um ano. Sendo possível encontrar animais positivos em quase todas as coletas. Portanto, o roedor Holochilus sp. é um possível candidato à manutenção do ciclo da esquistossomose na região em estudo.

Palavras-chave: esquistossomose; roedores silvestres; vigilância epidemiológica.

 

 

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Biografia do Autor

Guilherme Silva Miranda, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Graduando em Ciências Biológicas pela IES Universidade Estadual do Maranhão-UEMA. Atualmente atua como bolsista no laboratório de Parasitologia Humana da instituição, possuindo experiência na área de confirmação da presença de ovos de parasitos em fezes humanas, análise do ciclo da esquistossomose em ratos e caramujos e identificação específica de moluscos vetores da doença. Além da atuação na área de identificação taxonômica de ectoparasitos de roedores.

João Gustavo Mendes Rodrigues, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Atualmente é bolsista no laboratório de Parasitologia Humana da instituição de ensino, possuindo experiência em Helmintos com ênfase em Schistosoma mansoni, realizando principalmente a identificação do parasito em fezes humanas, análise do ciclo da esquistossomose em ratos e caramujos, identificação específica de moluscos vetores da doença e atualmente, em estudo para verificar e comparar diferenças entre roedores do gênero Holochilus, quanto aos valores glicêmicos de animais positivos e negativos naturalmente para Schistosoma mansoni.

Maria Gabriela Sampaio Lira, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Atualmente é bolsista no laboratório de Parasitologia Humana da instituição de ensino. Possuindo experiência na área de confirmação da presença de ovos de parasitos em fezes humanas, análise do ciclo da esquistossomose em roedores e caramujos, identificação específica de moluscos vetores da doença e também, em estudo reprodutivo do roedor do gênero Holochillus no município de São Bento - MA, enfatizando diferenças entre o período de seca e chuva.

Ranielly Araújo Nogueira, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Acadêmica de Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Maranhão. Estagiária no Laboratório de Parasitologia Humana -LPH da instituição,possuindo experiência na área de confirmação de presença de ovos de parasitos em fezes humanas, análise do ciclo da esquistossomose em hospedeiros intermediários e alternativos e identificação específica de moluscos vetores da esquistossomose e membro da Sociedade Técnico Científica Brasileira de Parasitologia.

Gleycka Cristine Carvalho Gomes, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Atualmente é bolsista e membra efetiva do Laboratório de Parasitologia Humana (L.P.H) da instituição de ensino; realizando testes de moluscos Biomphalaria glabrata a tolerância de pH e salinidade; confirmação da presença de ovos de parasitos em fezes humanas e de roedores, bem como a análise do ciclo da esquistossomose; sendo estes realizados nos município de São Bento e São Luís - MA, com enfoque diferencial entre o período de seca e chuva.

Nêuton Silva-Souza, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Possui Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal do Maranhão, Especialização em Metodologia de Ensino de Terceiro Grau pela Universidade Estadual do Maranhão, Mestrado em Biologia Animal pela Universidade Federal de Pernambuco, Doutorado pela Rede Nordeste de Biotecnologia. Professor Adjunto I da disciplina Parasitologia da Universidade Estadual do Maranhão. Pesquisador na área de Parasitologia com enfase em esquistossomose mansoni.

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

MIRANDA, G. S.; RODRIGUES, J. G. M.; LIRA, M. G. S.; NOGUEIRA, R. A.; GOMES, G. C. C.; SILVA-SOUZA, N. MONITORAMENTO DE POSITIVIDADE PARA Schistosoma mansoni EM ROEDORES Holochilus sp. NATURALMENTE INFECTADOS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 16, n. 3, p. 456–463, 2015. DOI: 10.1590/cab.v16i3.33164. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/33164. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária