BIOMETRIA PODAL DE EQUÍDEOS (Equus sp LINNAEUS, 1758) DE TRAÇÃO

Autores

  • Marcelo Domingues de Faria Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Maria Alice Maranhão Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Laura Flávia Teixeira Martins Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Adriana Gradela Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Joaquim Pereira Neto Universidade do Estado da Bahia
  • Claudio Gomes Costa Bandeira Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v15i2.20318

Palavras-chave:

Biometria podal, Úngula, Equídeos de tração, Petrolina.

Resumo

Os equídeos têm sido largamente utilizados como meio de tração desde épocas remotas, sem que se atente às intempéries às quais as cápsulas ungueais são submetidas, principalmente pelo atrito, pelo impacto e pelas forças atuantes no momento da tração. Para a mensuração das cápsulas ungueais foi utilizado paquímetro de aproximação milimetral e, para determinar a angulação da face parietal com o solo, transferidor de 180º. Os parâmetros das cápsulas ungueais mensurados foram: o comprimento, a largura, a altura da superfície dorsal da face parietal, a largura dos tórus córneos, a altura dos tórus córneos mediais e laterais, o comprimento e a largura da cunha córnea. Para confecção do presente trabalho foram utilizados 181 animais empregados em atividade de tração no Município de Petrolina (PE), sendo 56 equinos, 97 asininos e 28 muares, dentre machos e fêmeas, com diferentes massas corporais e diferentes idades. Os resultados foram tabulados e poderão servir de subsídio para determinação do padrão anatômico destes animais na referida região. Foi possível verificar as práticas às quais os animais são submetidos, como casqueamento, ferrageamento e excesso de carga, o que pode acarretar má distribuição da carga nos membros e na própria cápsula ungueal, gerando patologias do aparelho locomotor. Frequentemente, observava-se o desequilíbrio médio-lateral das úngulas, uma vez que o tórus córneo medial era maior que o lateral, desencadeando alterações no aprumo e prejudicando as posições ortostática e ortodinâmica, as quais poderiam ser resolvidos com práticas de casqueamento e ferrageamento, reduzindo as afecções do aparelho locomotor.

PALAVRAS-CHAVE: Biometria podal, equídeos de tração, úngula..

 

 

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Biografia do Autor

Marcelo Domingues de Faria, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Professor Adjunto; Laboratório de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres (LAADS) do Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf)

Maria Alice Maranhão Santos, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Univasf.

Laura Flávia Teixeira Martins, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Estudante de Graduação do Curso de Medicina Veterinária da Univasf.

Adriana Gradela, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Docente do Colegiado Acadêmico de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Vale do São Francisco

Joaquim Pereira Neto, Universidade do Estado da Bahia

Docente do Departamento de Bioestatística do Campus de Juazeiro da UNEB

Claudio Gomes Costa Bandeira, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias no Semiárido da Univasf.

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Publicado

2014-06-29

Como Citar

FARIA, M. D. de; SANTOS, M. A. M.; MARTINS, L. F. T.; GRADELA, A.; NETO, J. P.; BANDEIRA, C. G. C. BIOMETRIA PODAL DE EQUÍDEOS (Equus sp LINNAEUS, 1758) DE TRAÇÃO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 15, n. 2, p. 220–227, 2014. DOI: 10.5216/cab.v15i2.20318. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/20318. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária