Degradação ruminal da matéria seca, da proteína e dos aminoácidos do milho e de germens de milho

Autores

  • Reginaldo Nassar Ferreira Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Jane Maria Bertocco Ezequiel Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • Beneval Rosa Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Sérgio do Nascimento Kronka Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • Juliana Borbari Dourado Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • Rosimeiry Laís Galati Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Digestibilidade, rumen

Resumo

O trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Ciên-cias Agrárias e Veterinárias da UNESP de Jaboticabal. Utilizaram-se três bovinos ¾ holandês x zebu, fistulados no rúmen, no abomaso e no intestino delgado com cânu-la fixa tipo T. Testaram-se quatro alimentos: milho (M); gérmen de milho com 1% de EE (G1), gérmen de milho com 7% de EE (G7) e gérmen de milho com 10 % de EE (G10). Os mesmos alimentos foram também extrusados: MEx; G1Ex; G7Ex e G10Ex. Procedeu-se à incubação ruminal, usando-se a técnica de sacos de náilon, à degra-dabilidade da MS e da PB e à disponibilização de AA. A dieta básica foi composta de gérmen de milho, farelo de soja e feno de capim Coastcross, numa relação volumoso concentrado de 70:30. A degradação ruminal da MS apre-sentou os seguintes valores para os alimentos M, G1, G7 e G10, respectivamente 37,5%, 56,6%, 56,8% e 55,1%. Para os alimentos extrusados, foi de 52,3%, 68,9%, 69,0% e 61,6%, para MEx, G1Ex, G7Ex e G10Ex. O M mostrou-se significativamente inferior aos demais alimentos e a extrusão aumentou a degradabilidade ruminal da MS para todos os alimentos. A degradabilidade da proteína bruta foi de 27,0%, 60,9%, 56,8% e 35,1%, para M, G1, G7 e G10 e de 50,8%, 52,2%, 66,4% e 59,6% para MEx, G1Ex, G7Ex e G10Ex, respectivamente. A extrusão somente não aumentou a degradabilidade da PB do G1. A lisina apresentou alta degradabilidade ruminal para os alimentos testados, com valores acima de 99% de degradabilidade. A metionina apresentou valor de degradabilidade inferior para M (37,4%) em relação a G10 (57,1%). A treonina não apresentou diferenças entre os alimentos e a extrusão. Concluiu-se que o processamento do milho com a obten-ção de seus subprodutos pode aumentar a degradabilidade ruminal da matéria seca e proteína bruta e metionina, mas que, dependendo da intensidade do processamento, a de-gradabilidade da PB pode não ser alterada comparada ao milho. A extrusão aumenta a degradabilidade ruminal de MS do milho e subprodutos.

PALAVRAS-CHAVES:  Aminoácidos, degradabilidade, extrusão, ruminantes.

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Publicado

2007-09-12

Como Citar

FERREIRA, R. N.; EZEQUIEL, J. M. B.; ROSA, B.; KRONKA, S. do N.; DOURADO, J. B.; GALATI, R. L. Degradação ruminal da matéria seca, da proteína e dos aminoácidos do milho e de germens de milho. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 8, n. 3, p. 407–416, 2007. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1678. Acesso em: 13 ago. 2025.

Edição

Seção

Produção Animal