Emprego da fisioterapia em eqüinos com paralisia facial

Autores

  • Giselle Bonifácio Neves Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Larissa Vitória Cardoso Cusielo Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Alessandra Nascimento Souza Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Valessa Teixeira Barbosa Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Rosângela Oliveira Alves Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Luís Antônio Franco Silva Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Olízio Claudino Silva Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Fernando José Gondim Peixoto Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil

Palavras-chave:

Sanidade Animal

Resumo

A paralisia facial, uma afecção que acomete eqüinos, é comum na medicina veterinária e decorre principalmente de traumatismos diretos ou indiretos sobre o nervo facial, que passa sobre o músculo masseter, contando apenas com a pele e o tecido subcutâneo para sua proteção. As paralisias têm origem na compressão causada pela contenção da cabeça do animal em decúbito lateral. Este trabalho relata dois casos de paralisia facial. Um deles é de uma égua PSI de quatro anos de idade, atendida no Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, com sinais clínicos dessa lesão. O outro é de um cavalo de carroça atendido no Jóquei Clube de Goiás (Hipódromo da Lagoinha), de aproximadamente 10 anos de idade, debilitado e com habronemose na face. Trata-se de animais que receberam tratamento fisioterapêutico, por meio de cinesioterapia e eletroestimulação, por sessenta dias, cujos resultados foram satisfatórios, verificando-se melhora do tônus muscular labial à esquerda, realinhamento da narina esquerda, discreta ptose no lábio inferior, normalização do ato de se alimentar e melhora da estética facial. A fisioterapia constituiu-se assim, num método terapêutico eficaz no tratamento de afecções do nervo facial, como compressão, contribuindo para o retorno da função muscular e bem-estar dos animais tratados.

 

Palavras-chaveS: Animal, cinesioterapia, eletroestimulação, neurologia, reabilitação.

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Publicado

2008-07-09

Como Citar

NEVES, G. B.; CUSIELO, L. V. C.; SOUZA, A. N.; BARBOSA, V. T.; ALVES, R. O.; SILVA, L. A. F.; SILVA, O. C.; PEIXOTO, F. J. G. Emprego da fisioterapia em eqüinos com paralisia facial. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 2, p. 449–454, 2008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1131. Acesso em: 19 maio. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária