ÉTICA E ONTOLOGIA EM KANT E TUGENDHAT

Autores

  • Daniel Christino Faculdades Alves Faria

DOI:

https://doi.org/10.5216/phi.v6i1/2.3128

Resumo

A noção de ética defendida pela tradição analítica está baseada no pressuposto de que toda ética deve ser normativa e deve, portanto, justificar a adoção de qualquer princípio moral a partir de uma argumentação racional. No livro Lições sobre ética, Ernst Tugendhat procura dialogar com a tradição filosófica – Kant em especial – a fim de identificar os principais sistemas éticos e seus pontos positivos e negativos. A argumentação de Tugendhat tende para o contratualismo contemporâneo, embora ainda procure manter alguns aspectos kantianos ligados à fundamentação dos imperativos categóricos. Este artigo argumenta que a interpretação de Tugendhat sobre o sistema ético kantiano é correta apenas no que tange à formulação dos imperativos. Ao ignorar a noção de liberdade, Tugendhat abre espaço para o ceticismo ético porque não pode aprofundar a discussão em âmbito ontológico, como o próprio Kant o fez.

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Biografia do Autor

Daniel Christino, Faculdades Alves Faria

Faculdades Alves Faria

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Publicado

16-01-2008

Como Citar

CHRISTINO, D. ÉTICA E ONTOLOGIA EM KANT E TUGENDHAT. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 6, n. 1/2, 2008. DOI: 10.5216/phi.v6i1/2.3128. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/3128. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais