Retratos da solidão: sofrimentos e moralidades femininas na velhice

Autores

  • Raphael Bispo CESAP/IUPERJ/UCAM

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v17i1.36874

Palavras-chave:

gênero, sexualidade, envelhecimento, solidão, mundo artístico.

Resumo

Durante os anos 1970, um conjunto de dançarinas sensuais, as chacretes, ganhou destaque na televisão. Este artigo analisa a trajetória de vida da primeira geração dessas mulheres, hoje com mais de 60 anos de idade. O objetivo desta pesquisa etnográfica é debater suas experiências de solidão. Tal emoção é uma temática constante e, ao mesmo tempo, quase ausente na literatura especializada sobre o envelhecimento. Tal paradoxo se impõe porque enquanto se valorizaram estudos sobre a “vida ativa” dos idosos, a solidão emergiu como tema a ser confrontado, portanto pouco pesquisado. Assim, este texto procura contribuir para uma etnografia da solidão feminina na velhice. Estar sozinha faz sentido a partir de determinadas condições sociais específicas, principalmente quando se notam certos marcadores sociais da diferença, como idade, gênero, sexualidade e classe diretamente articulados a tal vivência emocional.

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Publicado

2015-07-27

Como Citar

BISPO, R. Retratos da solidão: sofrimentos e moralidades femininas na velhice. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 17, n. 1, 2015. DOI: 10.5216/sec.v17i1.36874. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/36874. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê