Equinoides endocíclicos (Echinodermata: Echinoidea) Cretáceo Superior da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil

Autores

  • Josevânia de Oliveira Universidade Federal de Sergipe
  • Cynthia Lara de Castro Manso Universidade Federal de Sergipe
  • Edilma de Jesus Andrade Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.5216/rbn.v11i2.27470

Palavras-chave:

Cretáceo superior, equinoides endocíclicos, formação Jandaíra, revisão sistemática

Resumo

Foi realizada a revisão sistemática dos equinoides pertencentes às ordens Phymosomatoidae Arbacioida da formação Jandaíra, Bacia Potiguar provenientes de três localidades fossilíferas. Para a ordem Phymosomatoida foram revisadas as espécies Rosadosoma riograndensis (Maury, 1925) e Phymosoma major Coquand,1862, e para a ordem Arbacioida, Goniopygus sp. As espécies Cyphosoma majus (Coquand, 1862) e Phymosoma tinocoi (Santos, 1960) foram consideradas sinônimas de Phymosoma major. Goniopygus sp. foi transferida para Goniopygus durandi Perón & Gauthier, 1881. A partir dos dados biométricos dos exemplares de Rosadosoma riograndensis e Phymosoma major foi verificado que o diâmetro da carapaça influencia de forma significativa a altura das carapaças, assim como o diâmetro do perístoma. Além disso, foram observados diferentes estágios ontogenéticosnos exemplares analisados. Na Formação Jandaíra, os equinoides endocíclicos tiveram seu registro do Turoniano ao Santoniano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Josevânia de Oliveira, Universidade Federal de Sergipe

Geociências

Paleontologia e Bioestratigrafia

Referências

Abdelhamid, M. A. M. & M. M. Azab. 2012. Turonian-Santonian echinoids from Egypt. Geodiversitas. 34(3): 575-615.

Araripe, P. T. & F. J. Feijó. 1994. Bacia Potiguar. Boletim de Geociências da Petrobrás. 8(1): 127-141.

Bengtson, P. 1983. The Cenomanian-Coniacian of Sergipe Basin, Brazil. Fossils and Strata. 12: 1-78.

Beurlen, K. 1964. A fauna do calcário Jandaíra da região de Mossoró (Rio Grande do Norte). Coleção Mossoroense. 13-215.

Beurlen, K. 1967. Geologia da Região de Mossoró. Coleção Mossorenses, ser. C: 18-137.

Brito, I. M. 1980. Os Equinóides fósseis do Brasil: I. Os endocíclicos. Anais Academia Brasileira de Ciências. 52(3): 569-590.

Cassab, R. C. T. 2003. Paleontologia da Formação Jandaíra, Cretáceo Superior da Bacia Potiguar, com ênfase na paleobiologia dos gastrópodos, Rio de Janeiro, 184 p. Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências,

Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Coquand, H. 1862. Géologie et paléontologie de la région sud de la province de Constantine. Mémoires de la Société d’Emulation de la

Provence. 2: 341.

Cooke, C. W. 1953. American Upper Cretaceous Echinoidea. United States Geological Survey Profissional papers. 254-A: 1-44.

Cotteau, G., P. A. Peron & V. Gauthier. 1881. Echinides fossiles de l Algérie: Fasc?cule 7: Etage Senonien. Masson, Paris, 197 p. CLARK, W. B. 1893. The Mesozoic Echinodermata of the United States. Bulletin of the United States Geological Survey. 97, 207.

Cotteau, G., P. Peron & V. Gauthier. 1876-1881. Echinides fossiles de l’Algérie,-V. 1 ; pt. 3 (1876), Etage Urgo-Aptien et Albien, 90 p. ; Pt. 4 (1878), Etage Cénomanien, 144 p.; pt. 5 (1879), Etage Cénomanien, 145-234 ; V.2 , Pt. 6 (1879), Etage Turonien, 110 p. ; pt. 7 (1881), Etage Sénonien, 118.

Duarte, L. & R. S. Santos. 1961. Novas ocorrências fossilíferas nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Coleção Mossoroense. 56, 11.

El Qot, M. G. 2010. Upper Cretaceous echinoids from the Galala Plateaux, North Eastern Desert, Egypt. Revue de Paléobiologie, Genève. 29(1): 261-291.

Manso, C. L. C. 2003. Os Equinoides (Echinodermata) da bacia Potiguar (RN): Estado da Arte. Paleontologia em Destaque. 44: 43.

Manso, C. L. C. 2006. Primeiro Registro de Goniasteridade (Echinodermata: Asteroidea) no Cretáceo do Brasil: Turoniano da Bacia Potiguar. Geociências. 25(2): 255-256.

Maury, C. J. 1925. Fósseis terciários do Brasil, com descrição de novas formas cretáceas, 705p. Monografia, Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, 705.

Maury, C. J. 1934. Fossil Inverterbrata from northeastern Brazil. Bulletin of the American Museum of Natural History. 67(4): 123-179.

Menezes, L. 2002. Caracterização Faciológica e Parametrização de Análogosa Reservatórios Petrolíferos Fluviais da Formação Açu (Unidade Açu-3)-Bacia Potiguar. Relatório de Graduação Natal/ RN, 50 p.

Oliveira, J., C. L. C. Manso, E. A. Andrade & W. Souza-Lima. 2013. O gênero Mecaster (Echinodermata: Spatangoida) do Cretáceo Superior da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil. Scientia Plena. 9 (4): 1-17.

Peron, P. A. & V. Gauthier. 1879. In: Cotteau, G.; Peron, P. A.; Gauthier, V. 1879. Échinides fossiles de L’Algerie. Étage Cenomanien (Concluded). Masson, G. Paris, vol. 1, part 5, 145-234p.

Pessoa Neto, O. C., U. M. Soares, J. G. F. Silva, E. H. Roesner, C. P. Florencio & C. A. V. Souza. 2007. Bacia Potiguar. Boletim de Geociências da Petrobras. 15(2): 357-369.

Santos, M. E. C. M. 1960. Equinóides cretácicos do Rio Grande do Norte. DNPM/DGM. Boletim da Divisão de Geológica e Mineralogia, Departamento Nacional da Produção Mineral. 189, 7-26 p.

Smith, A. B. & P. Bengtson. 1991. Cretaceous echinoids from north-eastern Brazil. Fossils and Strata. 31: 1-88.

Soares, U. M., E. L. Rosseti & R. C. T. Cassab. 2003. Bacias sedimentares brasileiras: Bacia Potiguar. Fundação Paleontológica Phoenix. 5(56): 1-6.

Souza-Lima, W, E. J. Andrade & N. K. Srivastava. 2007. A bioestratigrafia esquecida: amonóides da bacia Potiguar. In: Carvalho, I. S.; Cassab R. C. T.; Schwanke, C.; Carvalho, M. A.; Fernandes, A. C. S.; Rodrigues, M. A. C.; Carvalho, M. S. S.; Arai, M.; Oliveira, M. E. Q. (1a Ed.). Paleontologia: Cenários de vida. Editora Interciência, Rio de Janeiro, p. 601-619.

Downloads

Publicado

13-03-2015

Como Citar

OLIVEIRA, J. de; CASTRO MANSO, C. L. de; ANDRADE, E. de J. Equinoides endocíclicos (Echinodermata: Echinoidea) Cretáceo Superior da Formação Jandaíra, Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil. Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 143–161, 2015. DOI: 10.5216/rbn.v11i2.27470. Disponível em: https://revistas.ufg.br/RBN/article/view/27470. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos